Todos os dias,
Ela se levanta à hora habitual,
E sorri com um sorriso matinal
E dá-me um beijo com sua boca cor de cereja.
Naquele dia ela fez tudo diferente,
Do seu modo de sempre acordar
Olhou-me de um jeito mais terno.
Vestiu-se com um vestido decotado.
Cheirando a lavado
Deixando o ar perfumado.
Quando a vi passar
Sentia-a medrosa mas confiante
No seu jeito de caminhar
Não tenhas medo da vida:
Abre-me o teu coração
Quero ficar lá dentro
E sentir o calor da tua mão.
Não tenhas medo do vento:
Abre-me as janelas dos teus olhos
E deixa-me lá morar.
Não tenhas medo do mar:
Deixa-me descansar.
Nas dunas dos teus seios até ele acalmar.
Não tenhas medo de ter medo, meu amor,
Porque os fantasmas já partiram.
Tenho medo, meu amor de não ter amor algum!
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