sexta-feira, 15 de maio de 2009

Afinal como funciona o Blogspot?...


Estou a fazer uma experiência com o blog APENASATENTO, aqui no blogspot, e a minha decepção é total, em relação ao funcionamento, que deixa muito a desejar, se compararmos por exemplo com o meu o Blog do Sapo que com pouco mais de um ano tenho 27.271 visitas e 2.158 comentários, cujo Url é http://umbreveolhar.blogs.sapo.pt/ .

Neste, o
http://apenasatento.blogspot.com/ quase não é visitado, é pouco comentado, e quando é, só por mero acaso, tomo conhecimento dos comentários, quando vou rever qualquer post, pois não recebo qualquer comunicação via e-mail, como é o caso exemplar do Sapo.

É caso para concluír que no BLOGSPOT, é um bêco sem saída, onde ninguém conhece
ningúem!... Talvês pelo motivo que acabo de afirmar!...É pena!...

Eu tinha uma ideia totalmente diferente pela positiva, a respeito deste espaço. Escrevi a negrito porque poderá ser que se torne mais visível e alguém com responsabilidades aqui no BLOGSPOT, me esclareça sobre as várias dúvidas que tenho e que provavelmente são comuns a muitos blogautas...

Fico na expectativa para saber como é, e depois contar como foi...

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Noite de Luar


Numa noite serena
De um lindo luar
Eu vejo um barco
Perto do mar.

O mar é cor de prata
O meu pensamento
Corre nas ondas do mar
Procuro, mas não te encontro.

Nem um sinal de ti
Tu partiste e não voltaste
Sem ti, o mar ficou triste
Como a noite que não tem luar!

sábado, 9 de maio de 2009

As Pequenas Memórias - José Saramago


José Saramago, é um escritor ímpar, que muito me impressiona pela positiva, não tendo ele receio nenhum em escrever as suas Pequenas Memórias, cuja pobreza e dificuldades por que passou , relatadas por si, são arrepiantes!

Quer como Pessoa, como Jornalista e como escritor, ninguém ao ler as suas Pequenas Memórias pode ficar indiferente aos problemas que teve na sua vida, por causa de ser duma família extremamente pobre de Azinhaga, numa zona limítrofe ao Rio Tejo.

Por isso, sendo eu, extremamente sensível, absorvi de tal forma, o que ele nos conta neste seu livro, que passo a citar algumas das sua passagens , por ele relatadas, e que muito me comoveram.

" Dos tempos da Rua Heróis de Quionga pouco mais tenho para dizer, só algumas recordações soltas, de mínima importância: das baratas que passeavam por cima de mim quando dormia no chão; de como comiamos a sopa, minha mãe e eu, do mesmo prato, cada um do seu lado, colherada ela, colherada eu...".

" Algo me ficou por dizer quando, numa página lá atrás, falei da ída à feira com os porcos. A vénda dos bácoros entre os vizinhos da Azinhaga havia sido fraca nesse ano, por isso meu avô achou que o melhor seria levar o que restara das ninhadas à feira de Santarém."

Quando estávamos a comer, veio um criado dizer que podíamos dormir com os cavalos (...) Icei-me para a manjedoura e estendi-me sobre a palha fresca, como num berço, enrolado na manta, respirando o cheiro forte dos animais, toda a noite inquietos, ou assim me iria parecer se me despertava nos intervalos do sono(...) A escuridão era quente e espessa, os cavalos sacudiam as crinas com força, e o meu tio, com a cabeça quase a tocar nos pés, dormia como uma pedra".

domingo, 3 de maio de 2009

Querida Mãe




Minha Mãe tinha os olhos verdes de esperança।
Nos braços, filhos de um grande amor,
Mãe não morre nunca, ficará sempre na memória.

Na Primavera florida,
Na flor preferida,
No arco-íris,
Na lua da noite,
Escrevi seu nome!

Numa estrela brilhante,
Nos raios de Sol,
Na fonte de água doce e cristalina,
No raiar da aurora,
Escrevi o seu nome, querida Mãe!